Siga-me!

Desabafo de um descrente ao Credor...

Escrito por Bruno Peres | Postado como | às 11:11

Qual a cor do vazio?Quanta dor pode caber dentro de um espaço incompleto em você?
Perguntas descoloridas em meio a sentimentos desconexos, seria apenas mais uma sensação de perda ou o descontrole frente ao desafio a tanto esperado?
Ainda chove lá fora e meus pés frios se encolhem a procura de calor, a casa continua  quieta e nem mesmo minha voz encontra forças para preencher o espeço solitário coberto de fumaça e dor.
Ainda espero pelo sol, ainda rezo em pratos por algo que não acredito mais.

Pra onde vão todas as lágrimas de dor? Não que eu sinta dor, não que também sinta alegria, apenas não sentir nada motiva a duvida que alimenta algo que poucos compreendem de fato.
Siga sua vida, siga andando...

E onde vai chegar se sempre andar pra frente? Em algum lugar com toda a certeza, a diferença está em saber qual a cor da porra do vazio...

O gelo continua derretendo dentro de mais um espisódio em mais uma tarde, o gosto amargo despista os calafrios dentro do estômago e uma saudade incompreendida, uma vontade inanimada.
nenhuma estrada pode me levar até a porta, nada pode me tirar desse sofá, que como uma cova me coloca mais próximo de um fim do que de qualquer outro desafio.

Aliás, porque procurar qualquer ato que mude meu estado? Se mil cairão ao meu lado, mil a minha frente mas eu nãos erei atingido, por que sair de onde estou? Se me sinto protegio e vigiado, porque tanta solidão? Se serei perdoado por não saber o que fazer, porque me arrepender?

Se alguém me ouve, porque nunca ouço uma resposta?

...

Sobre o Autor:
Bruno Peres Bruno Peres (brunoperes03@yahoo.com.br) Formação em Comunicação Digital com Especialização em Web Presence pela Universidade de Toronto é um RPGista por natureza e solteiro por incompetência, tenta ser escritor nas horas vagas e adora contar causos de sua vida entre amigos. É editor e escreve para o site da A4A e mantém o Twitter @bperes


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Comments (1)

A mente humana é como uma gota d´água: pode refletir uma imensidão.

Quando penso num choque elétrico, sei que milhões de coriscos eletrocutam a Terra diariamente. Ao saber que carioca é malandro, ligo-o ao cavalo marinho: dá uma de peixe para não puchar carroça.
Existem dois lados em cada problema: o nosso lado e o lado errado. Os grandes navegadores sempre agradeceram suas conquistas pelas tempestades e temporais. Cada lágrima ensina-nos uma verdade. Nem por isso sair chorando para encobrir mentiras. Dentro de um palhaço há sempre um riso querendo sair para a platéia. Não respeito o homem de cabelos brancos porque até os canalhas envelhecem.

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