Folhas
Escrito por Bruno Peres | Postado como Diário de Bordo | às 15:27
Isso foi escrito em Escrito em 26/11/04...
"As folhas secas machucam minha pele. Ainda lembro da época em que a pureza estava presente em mim, lembro de quando olhos doces saciavam minha solidão, de quando abraços alimentavam com carinho minha fome de amor. Não aprovoveitei nada do que foi me dado, agora vago sozinho por essa mata sombria e gelada.
Desculpas enferrujadas maltrataram minha alma, fizeram com que eu sofresse mais do que estava preparado. Senti toda culpa do mundo sobrecarregar meu ombros e cai.
Cometi atos desprezíveis mas explicáveis. Arrastei-me por horas, por dias e o tempo lutava contra mim.
Perdoe-me se acreditei em suas palavras. Perdoe-me se lhe falei a verdade e se tudo o que você um dia sentiu desaparecu como uma gota de orvalho jogada ao acaso.
Desvio a culpa sobre ti porque sei que não seria capaz de suportar meus próprios devaneios. Escurraço minhas lembranças rasgando minha carne para tentar punir todos meus atos.
Desprezíveis lembranças. Saudade que vem e destrói em um segundo tudo o que demorei séculos para contruir. Talvez não passassem apenas de folhas. Talvez não tenha usado terra ou mesmo pedras, fui covarde ou mesmo burro ao tentar enganar meus prórpios pesadelos.
E pra que escrever toda essa porcaria? Desabafar toda minha dúvida. Minha dor é algo que chamam de medo!
As malditas folhas secas ainda machucam minha pele. Ela pode me ver, a culpa pode me ver. A raiva pode me ver. O medo me percegue. Tragam-me uma espada e uma pena. Tirem essas folhas de cima de mim."
[ ]'s
Ao som de: Live - Overcome
PS: O texto não tem nada a ver com o clipe que escolhi... =/...
Sobre o Autor:
"As folhas secas machucam minha pele. Ainda lembro da época em que a pureza estava presente em mim, lembro de quando olhos doces saciavam minha solidão, de quando abraços alimentavam com carinho minha fome de amor. Não aprovoveitei nada do que foi me dado, agora vago sozinho por essa mata sombria e gelada.
Desculpas enferrujadas maltrataram minha alma, fizeram com que eu sofresse mais do que estava preparado. Senti toda culpa do mundo sobrecarregar meu ombros e cai.
Cometi atos desprezíveis mas explicáveis. Arrastei-me por horas, por dias e o tempo lutava contra mim.
Perdoe-me se acreditei em suas palavras. Perdoe-me se lhe falei a verdade e se tudo o que você um dia sentiu desaparecu como uma gota de orvalho jogada ao acaso.
Desvio a culpa sobre ti porque sei que não seria capaz de suportar meus próprios devaneios. Escurraço minhas lembranças rasgando minha carne para tentar punir todos meus atos.
Desprezíveis lembranças. Saudade que vem e destrói em um segundo tudo o que demorei séculos para contruir. Talvez não passassem apenas de folhas. Talvez não tenha usado terra ou mesmo pedras, fui covarde ou mesmo burro ao tentar enganar meus prórpios pesadelos.
E pra que escrever toda essa porcaria? Desabafar toda minha dúvida. Minha dor é algo que chamam de medo!
As malditas folhas secas ainda machucam minha pele. Ela pode me ver, a culpa pode me ver. A raiva pode me ver. O medo me percegue. Tragam-me uma espada e uma pena. Tirem essas folhas de cima de mim."
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Ao som de: Live - Overcome
PS: O texto não tem nada a ver com o clipe que escolhi... =/...
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Bruno Peres (brunoperes03@yahoo.com.br) Formação em Comunicação Digital com Especialização em Web Presence pela Universidade de Toronto é um RPGista por natureza e solteiro por incompetência, tenta ser escritor nas horas vagas e adora contar causos de sua vida entre amigos. É editor e escreve para o site da A4A e mantém o Twitter @bperes |
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